Manhã de sábado, crianças assistindo televisão e, de repente, começa uma reportagem sobre a realidade de pobreza extrema na África, naturalmente, elas trocam de canal, desenho animado é bem melhor.
Sexta à noite, esposa assistindo televisão e, de repente, começa uma reportagem sobre a fome que grande parte dos africanos passa, naturalmente, ela troca de canal, novela é bem melhor.
Domingo à tarde, marido assistindo televisão e, de repente, começa uma reportagem sobre os principais jogadores de futebol da África, naturalmente, ele assiste, futebol é futebol.
Geralmente, as pessoas ignoram completamente a existência do pobre e quando, por ventura, se deparam com o mesmo, trocam de canal, afinal, tem coisas muito mais interessantes para serem feitas e "o pobre sempre existirá, inevitavelmente".
Colocar a culpa no sistema é uma desculpa esfarrapada, mas que tem certa lógica: uns poucos acumulam capital e a maioria esmagadora corre atrás de uma mísera parte desse dinheiro. Interessante, porém, certas pessoas nem oportunidade de correr tem. Culpa do sistema? "A sociedade sempre foi e sempre será assim."
Concordo com o fato de que aqueles que se esforçaram para ter um lugar à sombra (ao sol, é meio desconfortável...), merecem ter o tanto que tem. Mas e os que não tem? É porque não merecem?
Vivemos em uma sociedade extremamente consumista, na qual ter é bem mais importante do que ser, ou seja, tenho, logo, existo. Dessa maneira, na visão da parte rica da população, pobre não existe e, se existe, não faz a diferença. E quando esses mundos antagônicos se encontram, geralmente, é de forma violenta: roubos e por aí vai. Quem está errado: quem rouba para comer ou quem aceita passivamente o comportamento da sociedade?
Como diriam alguns: o pobre existe e está entre nós e cabe a nós ajudá-los.
Se você levou 5 minutos para ler esse texto, nesse tempo morreram 100 crianças de fome...
E você? Vai trocar de canal?
Blog que diz alguma coisa sobre a vida de seu criador, tais como: gostos, atividades e algumas divagações
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Clube dos Anjos - Luiz Fernando Veríssimo
"Enredo
O clube dos anjos é um livro onde a gula, um pecado capital, e a euforia do homem é relacionada de tal forma que podemos notar o desejo da fome. O livro conta a história de dez homens que, em uma tradição, reunem-se há 21 anos. Tudo começa com uma pequena reunião no "Alberi" e depois passam a freqüentar lugares de melhor qualidade tanto em ambiente quanto na comida. Quem conta toda a história é Daniel, que cita os dez amigos que fazem parte do "Clube do Picadinho". Ao conhecer Lucidio, um rapaz misterioso que cozinha muito bem, Daniel resolve fazer um jantar como nos velhos tempos, afinal, depois da morte do líder dos integrantes, Ramos, o clube nunca mais foi o mesmo.Ao longo do livro, ele contará sobre a gula e a euforia que cada um dos integrantes desse grupo têm pela a comida. Todos (com exceção de Daniel) morrem, pois preferem prestigiar e saborear as delícias feitas por Lucídio à permanecerem vivos."
Fonte: wikipedia
O que eu achei de mais intrigante nesse livro foi o fato de que as personagens, mesmo sabendo que iam morrer, pois, o cardápio do dia era simplesmente o favorito de cada uma, aceitavam o destino em prol do prazer indiscritível de comer o prato predileto, apesar de o mesmo estar envenenado.
Algo semelhante ocorre com os leitores, os quais conseguem entender o segredo da trama sem muita dificuldade e mesmo assim seguem a leitura até o fim, apesar de o desfecho ser óbvio.
Em certos momentos, há o uso de palavras de baixo calão, mas que não atrapalham o desenrolar da história, afinal, como o próprio autor, ironicamente, convida, o leitor pode ler o final da história quando quiser.
Bom livro, mas eu esperava algo a mais, que eu sabia que não viria, mas mesmo assim li até o final.
Talvez tenha algo subentendido no livro, e nada seja óbvio... Lucídio sendo o tinhoso castigando esses meros mortais gulosos (viajei legal).
Não vou revelar meu prato predileto por questões de segurança...
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Engenharia Mecânica - Guia do Estudante
Engenharia Mecânica
Bacharelado
Engenharia Mecânica pode ser uma boa escolha?
É a área da engenharia que cuida do desenvolvimento, do projeto, da construção e da manutenção de máquinas e equipamentos. O engenheiro mecânico desenvolve, projeta e supervisiona a produção de máquinas, equipamentos, veículos, sistemas de aquecimento e de refrigeração e ferramentas específicas da indústria mecânica. Calcula a quantidade necessária de matéria-prima, providencia moldes das peças que serão fabricadas, cria protótipos e testa os produtos obtidos. Organiza sistemas de armazenagem, supervisiona processos e define normas e procedimentos de segurança para a produção. Controla a qualidade, acompanhando e analisando testes de resistência, calibrando e conferindo medidas. Costuma trabalhar com engenheiros eletricistas, de materiais, de produção e de automação e controle, na montagem e automação de sistemas, na manutenção de aeronaves e na indústria de eletroeletrônicos. Pode dedicar-se à venda de máquinas e equipamentos.
O mercado de trabalho
O mercado de trabalho de engenharia está tão aquecido no Brasil que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) antecipa uma escassez de mão de obra nos próximos anos, prevendo, inclusive, a busca por profissionais no exterior. "Existe uma demanda reprimida, e os engenheiros ganharam novo status no mercado de trabalho", afirma Franco Giuseppe Dedini, coordenador do curso da Unicamp. Para esses engenheiros, a demanda é maior em desenvolvimento de projeto, em que eles fazem análises numéricas, criam soluções tecnológicas, novos produtos e otimizações de sistemas. Todo o setor industrial necessita desse tipo de profissional. "O setor automotivo e o aeronáutico seguem como excelentes empregadores, mas a indústria de eletrodomésticos acena com boas oportunidades para os próximos anos", diz o coordenador. A região do ABC Paulista e cidades do interior como Campinas concentram muitas indústrias, por isso, demandam muitos profissionais. Mas outras cidades como Porto Alegre (RS) e Camaçari (BA) também apresentam oportunidades.O curso
Além das disciplinas básicas de engenharia, entre elas física e matemática, o aluno assiste a aulas de termodinâmica, mecânica dos fluidos, transmissão de calor, resistência de materiais, processos de transformação, vibrações e sistemas mecânicos. Há muita atividade em laboratório, como desenvolvimento de ensaios e de protótipos e estudo de combustíveis alternativos e de tecnologia de ponta. Prepare-se para desenvolver sua habilidade em desenho, indispensável para o projeto de máquinas. O estágio supervisionado e o trabalho de conclusão de curso são obrigatórios. Fique de olho: Muitas escolas direcionam a formação para uma especialidade, como aeronáutica (ITA) e armamentos (IME). A UnB, campus Gama, oferece o curso de Engenharia Automotiva, voltado para a produção de veículos, e a Unicamp, campus de Limeira, tem Engenharia de Manufatura, focado em técnicas, processos e metodologias de fabricação.
Duração média: cinco anos (para mais...)
Outros nomes: Eng. Automotiva; Eng. de Manufatura; Eng. de Prod. Mecân.; Eng. Ind. Mecân.; Eng. Mecân. (autom. e sist.); Eng. Mecân. (contr. e autom.); Eng. Mecân. (ênf. em mecatr.); Eng. Mecân. (mecatr.); Eng. Mecân. e Ciên. dos Mat.; Eng. Mecân. Ind.
O que você pode fazer:
Máquinas e equipamentos
- Projetar e coordenar a fabricação de moldes para ferramentas, máquinas e dispositivos para testes de resistência mecânica.
Pesquisa e desenvolvimento
- Fazer protótipos de máquinas e realizar testes de produtos, para determinar modifi cações necessárias.
Processos
- Pesquisar e desenvolver produtos e gerenciar as diversas etapas de sua fabricação.
Projeto
- Planejar e instalar linhas de produção e fazer adaptações nas já existentes.
Vendas técnicas
- Acompanhar a comercialização da produção e dar suporte técnico aos clientes.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Estude primeiro, aprenda depois
Em um dos meus muitos devaneios dentro do ônibus, me veio à mente, um velho dito: "O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário". Pois bem, depois de refletir um pouco, pensei em algo bem parecido e que pode ser aplicado na vida estudantil: "O único lugar em que o aprendizado vem antes do estudo, também é no dicionário."
Alguns devem estar discordando da segunda afirmativa, uma vez que acreditam que após o aprendizado tem-se o estudo e, inclusive, aplicam essa técnica em seu cotidiano. Apenas aguardam que o conteúdo as seja apresentado e, em seguida, estudam os ensinamentos que foram transmitidos pelo professor, no entanto, não tem em mente que nem sempre haverá o professor. Caso sigam seus ideais, alguns conhecimentos serão impossíveis de serem alcançados por essas pessoas, pois ninguém as passou o ensinamento.
Outro argumento bem interessante que poderia ser apresentado a fim de mostrar que o propósito do presente texto está incorreto seria o de que algumas pessoas são auto-didatas, logo, não precisam de tutor, ou seja, aprendem primeiro sozinhas e depois estudam. Porém, o que elas fazem é justamente o contrário: estudam sozinhas para depois aprender, poderia até me arriscar a dizer: apreender o conhecimento.
Pois bem, visto que o estudo precede o aprendizado, pode-se exemplificar tal processo através de uma aula de Biologia sobre vírus: alguns alunos (a maioria, infelizmente) aguardaria ansiosa que o professor as mostrasse o que é um vírus e gastaria praticamente todo o tempo da aula apenas nesse nível básico de conhecimento. Contudo, outros alunos, que, porventura, haviam estudado sobre o assunto antes, perguntariam a respeito das características que os diferenciam das bactérias. Dessa maneira, uma só aula teria um nível bem mais aprofundado e desafiador tanto para o discente quanto para o docente.
Por isso, o hábito de estudar antes de receber o conteúdo é de suma importância no processo de aquisição de conhecimento e contribui, de forna surpreendente, para um bom rendimento acadêmico. Além disso, em uma mudança no comportamento: passando do passivo (que apenas recebe o conhecimento) para o ativo (que aprende valendo-se, principalmente, do conhecimento pré-adquirido em estudos).
É importante ressaltar que é de interesse da maioria (se não todas) das empresas a contratação de profissionais com o perfil ativo. Por isso, estude primeiro e aprenda depois.
Alguns devem estar discordando da segunda afirmativa, uma vez que acreditam que após o aprendizado tem-se o estudo e, inclusive, aplicam essa técnica em seu cotidiano. Apenas aguardam que o conteúdo as seja apresentado e, em seguida, estudam os ensinamentos que foram transmitidos pelo professor, no entanto, não tem em mente que nem sempre haverá o professor. Caso sigam seus ideais, alguns conhecimentos serão impossíveis de serem alcançados por essas pessoas, pois ninguém as passou o ensinamento.
Outro argumento bem interessante que poderia ser apresentado a fim de mostrar que o propósito do presente texto está incorreto seria o de que algumas pessoas são auto-didatas, logo, não precisam de tutor, ou seja, aprendem primeiro sozinhas e depois estudam. Porém, o que elas fazem é justamente o contrário: estudam sozinhas para depois aprender, poderia até me arriscar a dizer: apreender o conhecimento.
Pois bem, visto que o estudo precede o aprendizado, pode-se exemplificar tal processo através de uma aula de Biologia sobre vírus: alguns alunos (a maioria, infelizmente) aguardaria ansiosa que o professor as mostrasse o que é um vírus e gastaria praticamente todo o tempo da aula apenas nesse nível básico de conhecimento. Contudo, outros alunos, que, porventura, haviam estudado sobre o assunto antes, perguntariam a respeito das características que os diferenciam das bactérias. Dessa maneira, uma só aula teria um nível bem mais aprofundado e desafiador tanto para o discente quanto para o docente.
Por isso, o hábito de estudar antes de receber o conteúdo é de suma importância no processo de aquisição de conhecimento e contribui, de forna surpreendente, para um bom rendimento acadêmico. Além disso, em uma mudança no comportamento: passando do passivo (que apenas recebe o conhecimento) para o ativo (que aprende valendo-se, principalmente, do conhecimento pré-adquirido em estudos).
É importante ressaltar que é de interesse da maioria (se não todas) das empresas a contratação de profissionais com o perfil ativo. Por isso, estude primeiro e aprenda depois.
O caçador de androides
Imagine que uma catastrófica guerra nuclear tenha praticamente destruído o Planeta Terra, reduzindo as formas de vida a alguns seres humanos: uns com graves sequelas mentais, fruto da forte radioatividade; outros com boa sanidade mental e por serem abastados resolvem habitam Marte; e alguns que resolveram fazer da caça sua principal atividade. Animais em geral eram escassos e animais elétricos eram construídos.
Pois bem, vale a pena ressaltar que a alta tecnologia da época permitiu a criação de seres semelhantes a humanos (androides) e que esses eram escravos de pessoas ricas.
Porém, alguns deles se revoltaram e resolveram "tocar o terror" na Terra e caberia a alguns humanos (ou não) "tomar conta" deles.
Rick Deckard é um caçador de androides que nessa história é incubido de caçar seis androides infiltrados em meio aos humanos.
Em certas partes da trama, o caçador passa por momentos de crise emocional e pensa, inclusive, em poupar a vida de alguns androides, principalmente, uma do sexo feminino.
Mas, passa logo, e no final, ele aniquila todos os seis...
O que me surpreendeu foi o fato de que os androides se mostraram pouco inteligentes no que diz respeito em se organizar para atacar o caçador, o máximo que fazem é uma pequena armadilha para avisar que Rick estava chegando. E o pior, e decepcionante, para aqueles que gostam de ação, os androides mostram pouca resistência e são facilmente desligados...
No entanto, apreciei o contexto geral. Um bom livro no ramo de ficção científica, mas, que em alguns momentos, é bem previsível.
Pois bem, vale a pena ressaltar que a alta tecnologia da época permitiu a criação de seres semelhantes a humanos (androides) e que esses eram escravos de pessoas ricas.
Porém, alguns deles se revoltaram e resolveram "tocar o terror" na Terra e caberia a alguns humanos (ou não) "tomar conta" deles.
Rick Deckard é um caçador de androides que nessa história é incubido de caçar seis androides infiltrados em meio aos humanos.
Em certas partes da trama, o caçador passa por momentos de crise emocional e pensa, inclusive, em poupar a vida de alguns androides, principalmente, uma do sexo feminino.
Mas, passa logo, e no final, ele aniquila todos os seis...
O que me surpreendeu foi o fato de que os androides se mostraram pouco inteligentes no que diz respeito em se organizar para atacar o caçador, o máximo que fazem é uma pequena armadilha para avisar que Rick estava chegando. E o pior, e decepcionante, para aqueles que gostam de ação, os androides mostram pouca resistência e são facilmente desligados...
No entanto, apreciei o contexto geral. Um bom livro no ramo de ficção científica, mas, que em alguns momentos, é bem previsível.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Maldição dos deuses do futebol
Eles devem estar observando calmamente o caminhar dos clubes brasileiros na Libertadores de 2011. Sentados em suas gigantescas poltronas acima das nuvens, os deuses do futebol, olham os gramados da América com uma certa incredulidade Talvez alguns deles, mesmo com secular experiência e vendo, ao passar dos tempos, resultados históricos (a final de 1950 é um bom exemplo) não apostaria que, em uma mesma noite (digna de ser apresentada em um filme de terror: Quarta-feira 4), quatro clubes brasileiros fossem eliminados da competição mais importante das Américas.
O forte guerreiro e, às vezes, agressivo, Deus da Raça deve estar se perguntando: como foi que o Fluminense, capaz de reverter situações improváveis com muita disposição, disse adeus em terras paraguaias?
O lendário Deus do Belo Futebol, raramente visto mundo afora, com exceção de uma certa cidade espanhola, deve estar coçando suas longas barbas e matutando sobre a despedida do Cruzeiro que praticava o mais belo futebol da competição.
O Deus dos Campeões, que sempre acompanha de perto aqueles que levantaram a taça pela última vez, está pensando em como explicar a eliminação do Colorado em pleno Beira-Rio.
O Deus do Tempo nem estava tão preocupado com o Grêmio, afinal, sua eliminação começou na semana anterior quando caiu em casa.
E a culpa nem foi dos argentinos (lendários carrascos de equipes brazucas em competições continentais), mas, afinal, de quem foi?
Sentados em uma nuvem distante e escura, estão os deuses maus: o Deus da Falta de Humildade, inspiração para aqueles que acham que vão passar fácil pelo adversário, o Deus do Mau Futebol, que volta e meia dá as caras no futebol brasileiro...
Observando com os olhos atentos, está o Deus da Esperança, que acompanha os torcedores até o último segundo e que guiará o Santos em seu duro caminho pela América.
Os deuses da Raça, do Belo Futebol, do Tempo a até o dos Campeões também estarão observando calmamente em suas confortáveis poltronas o desenrolar desse campeonato, mais um dentre tantos nesse mágico e imprevisível esporte chamado futebol.
Mas, cuidado, nuvens escuras vindas de outros países sulamericanos prometem azucrinar a Libertadores do Peixe.
Que os bons deuses estejam ao lado do Brasil, se não...
O forte guerreiro e, às vezes, agressivo, Deus da Raça deve estar se perguntando: como foi que o Fluminense, capaz de reverter situações improváveis com muita disposição, disse adeus em terras paraguaias?
O lendário Deus do Belo Futebol, raramente visto mundo afora, com exceção de uma certa cidade espanhola, deve estar coçando suas longas barbas e matutando sobre a despedida do Cruzeiro que praticava o mais belo futebol da competição.
O Deus dos Campeões, que sempre acompanha de perto aqueles que levantaram a taça pela última vez, está pensando em como explicar a eliminação do Colorado em pleno Beira-Rio.
O Deus do Tempo nem estava tão preocupado com o Grêmio, afinal, sua eliminação começou na semana anterior quando caiu em casa.
E a culpa nem foi dos argentinos (lendários carrascos de equipes brazucas em competições continentais), mas, afinal, de quem foi?
Sentados em uma nuvem distante e escura, estão os deuses maus: o Deus da Falta de Humildade, inspiração para aqueles que acham que vão passar fácil pelo adversário, o Deus do Mau Futebol, que volta e meia dá as caras no futebol brasileiro...
Observando com os olhos atentos, está o Deus da Esperança, que acompanha os torcedores até o último segundo e que guiará o Santos em seu duro caminho pela América.
Os deuses da Raça, do Belo Futebol, do Tempo a até o dos Campeões também estarão observando calmamente em suas confortáveis poltronas o desenrolar desse campeonato, mais um dentre tantos nesse mágico e imprevisível esporte chamado futebol.
Mas, cuidado, nuvens escuras vindas de outros países sulamericanos prometem azucrinar a Libertadores do Peixe.
Que os bons deuses estejam ao lado do Brasil, se não...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O Cruzeiro que já foi Periquito e Tricolor
Qualquer torcedor, com destaque ao cruzeirense, que venha a ler o título dessa postagem deve estar pensando que o autor desse blog seja um louco de pedra, pois, é óbvio que o mascote do Cruzeiro é a Raposa e o time usa apenas duas cores, azul e branco, nada de Tricolor.
Porém, convido o prezado leitor, independente do clube que o mesmo torça, a viajar no tempo e aterrisar na longíqua década de 30, aqui mesmo no Brasil, na simpática capital mineira, onde havia alguns clubes de futebol, entre eles, o Palestra Itália.
Por ser de origem italiana, o clube utilizava uma camisa com as cores do país de onde veio a colônia fundadora do clube, a qual era bem significativa em Belo Horizonte na época da fundação do clube mineiro: verde, branco e vermelho. No entanto, ainda não era conhecido como Tricolor, apenas como Palestra Itália.
Àquela época, algumas mudanças ocorreram no uniforme da equipe: o verde escuro se tornou mais claro. A camisa, por volta de 1937, era mais ou menos assim: Tom verde-claro, gola branca e barras das mangas em vermelho.
Por causa do tom de sua camisa, o clube era conhecido como Periquito.
No comecinho dos anos 40, o uniforme ficou bem diferente do anterior, o clube passou a usar listras horizontais em verde e vinho (pelo menos é o que parece na foto), ficando conhecido como Tricolor: verde, vinho e branco.
Mas, veio a II Guerra Mundial, a equipe teve que mudar de nome: jogou um jogo como Ypiranga e depois, em 1942, passou a se chamar Cruzeiro.
A inspiração veio do Cruzeiro do Sul, constelação marcante nos céus meridionais.
Fonte: Página sobre Uniformes do Cruzeiro
Porém, convido o prezado leitor, independente do clube que o mesmo torça, a viajar no tempo e aterrisar na longíqua década de 30, aqui mesmo no Brasil, na simpática capital mineira, onde havia alguns clubes de futebol, entre eles, o Palestra Itália.
Por ser de origem italiana, o clube utilizava uma camisa com as cores do país de onde veio a colônia fundadora do clube, a qual era bem significativa em Belo Horizonte na época da fundação do clube mineiro: verde, branco e vermelho. No entanto, ainda não era conhecido como Tricolor, apenas como Palestra Itália.
Àquela época, algumas mudanças ocorreram no uniforme da equipe: o verde escuro se tornou mais claro. A camisa, por volta de 1937, era mais ou menos assim: Tom verde-claro, gola branca e barras das mangas em vermelho.
Por causa do tom de sua camisa, o clube era conhecido como Periquito.
No comecinho dos anos 40, o uniforme ficou bem diferente do anterior, o clube passou a usar listras horizontais em verde e vinho (pelo menos é o que parece na foto), ficando conhecido como Tricolor: verde, vinho e branco.
Mas, veio a II Guerra Mundial, a equipe teve que mudar de nome: jogou um jogo como Ypiranga e depois, em 1942, passou a se chamar Cruzeiro.
A inspiração veio do Cruzeiro do Sul, constelação marcante nos céus meridionais.
Fonte: Página sobre Uniformes do Cruzeiro
Lei de Murphy
Tem gente que fala que a Lei de Murphy não existe. Pois é, se dizem isso, já estão aplicando a famosa Lei: se você acha que alguma coisa não existe e por isso lhe é inofensiva, na verdade, ela existe e vai te causar o maior número de danos possível. Ou seja, se algo tem a infinitésima chance de dar errado, dará errado.
Algumas outras situações interessantes na qual há a aplicação da Lei:
Os comentários foram feitos pelo autor do blog.
Algumas outras situações interessantes na qual há a aplicação da Lei:
"Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos." Principalmente o atalho do mineiro, pois sempre tudo é logo ali, sô.
"Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual." Se você sem ler o manual, estraga o equipamento, lendo-o, a tarefa é bem mais rápida. Se aplica a alguns livros também.
"Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir driblá-las, uma quinta surgirá do nada." E justamente na pior das horas. Se você sabe fazer uma questão de quatro maneiras, o professor te exigirá uma quinta, que, obviamente, você nem sabe do que se trata.
"Em qualquer fórmula, as constantes (especialmente as registradas nos manuais de engenharia) deverão ser consideradas variáveis." Nas provas, principalmente.
"Você sempre encontra aquilo que não está procurando." Porém, se você precisar dessa coisa amanhã, não encontrará.
"Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução simples e óbvia, claramente visível a qualquer outra pessoa." Acontece exatamente isso quando o professor explica a correção da prova.
"Seja qual for o defeito do seu computador, ele vai desaparecer na frente de um técnico, retornando assim que ele se retirar." Exatamente e justamente quando você não tiver salvo um arquivo importante.
"Se ela está te dando mole, é feia. Se é bonita, está acompanhada. Se está sozinha, você está acompanhado." A vida é assim mesmo...
"Oitenta por cento do exame final que você prestará, será baseado na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu." Só?
"Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele." E a dificuldade da prova é proporcional ao tempo que ele acha que você estudou...
"A luz no fim do túnel, é o trem vindo na sua direção." Com certeza.
"Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone." Aplicável a outras situações, mas não vou comentar porque esse é um blog de família.
"A fila do lado sempre anda mais rápido." Inclusive se você mudar de fila.
"Nada é tão ruim que não possa piorar." Essa é clássica.
"Se você não está confuso, não está prestando atenção." Que o digam as aulas de Cálculo.
"Na guerra, o inimigo ataca em duas ocasiões: quando ele está preparado, e quando você não está." Ou seja, alguém sobra nessa história.
"Você só precisará de um documento quando, espontaneamente, ele se moverdo lugar que você o deixou para o lugar onde você não irá encontrá-lo." Isso quando não é você que sabiamente o troca de lugar a fim de deixá-lo mais fácil de ser encontrado.
(fonte: Luiz Ferraz Neto)
terça-feira, 3 de maio de 2011
O correto é o meu certo
Quem nunca ouviu a velha máxima de que tudo depende de um referencial?
Certamente, muitos se lembrarão das aulas de Cinemática, uma vez que para dizer se algo está em movimento, tem-se, primeiramente, que se observar o referencial. Simples, se dois carros (ou qualquer outra coisa que possa se mover, mas eu prefiro carros) estão a 200 quilômetros por hora, os dois estão parados. Não é ideia de maluco não, se tomarmos um dos veículos como referencial para o outro, a afirmativa estará corretíssima. Poderia ir bem mais longe e tratar da Teoria da Relatividade, porém, a Física não é o propósito desse texto.
Pois bem, o referencial não é aplicável apenas a coisas, mas também a conceitos fundamentais da sociedade, por exemplo, o bem e o mal.
Geralmente, reconhecemos como bom aquilo que vai de acordo com as nossas crenças e o perfil da sociedade na qual estamos inseridos e como mau, o que diverge dos preceitos moralmente aceitos pela mesma. Talvez pelo desejo de se firmar pessoalmente e de se inserirem com segurança na sociedade, as pessoas se unam a grupos de diversos tipos e com inúmeros ideais. Porém, o mais preocupante disso tudo é o fato de enxergar os outros grupos como ameaças e não aceitá-los.
Exemplos inundam os noticiários e o dia-a-dia: meu time é o certo e o seu é o errado, meu jeito de ser é certo e o seu errado, minha religião é certa e a sua errada, meu Deus (ou deuses) é o certo e o seu errado, meu país é o certo e o seu errado e por aí vai. Consequências dessas simples escolhas vão desde brigas de trânsito até guerras nucleares. Poderia escrever um denso artigo sobre cada uma delas e ainda teria assunto para um livro...
O outro passa a ser uma ameaça constante e a decisão mais primitiva e irracional de todas é tomada. Desde os tempos remotos, é de preocupação do homem, a defesa de seu território e propriedade, mas, também era interessante ao mesmo demonstrar seu poder por meio da dominação de outros territórios e, se necessário, o extermínio dos nativos. Logo, apenas se extremamente necessário, deve-se acabar com todo e qualquer tipo de mal, se o outro é mau e incomoda a minha sociedade...
O problema disso tudo reside no fato de que para o outro: todos somos outros e, por definição, somos maus, apesar de nos acharmos muito bons.
Então, essa história nunca terá um fim, a não ser que saiamos de todo e qualquer tipo de sociedade e analisemos calmamente o conceito de bem e mal. Porém, não estou com vontade de descobrir que, dependendo do referencial, estou parado no meu preconceito junto com minha bondosa (ou não) sociedade.
Certamente, muitos se lembrarão das aulas de Cinemática, uma vez que para dizer se algo está em movimento, tem-se, primeiramente, que se observar o referencial. Simples, se dois carros (ou qualquer outra coisa que possa se mover, mas eu prefiro carros) estão a 200 quilômetros por hora, os dois estão parados. Não é ideia de maluco não, se tomarmos um dos veículos como referencial para o outro, a afirmativa estará corretíssima. Poderia ir bem mais longe e tratar da Teoria da Relatividade, porém, a Física não é o propósito desse texto.
Pois bem, o referencial não é aplicável apenas a coisas, mas também a conceitos fundamentais da sociedade, por exemplo, o bem e o mal.
Geralmente, reconhecemos como bom aquilo que vai de acordo com as nossas crenças e o perfil da sociedade na qual estamos inseridos e como mau, o que diverge dos preceitos moralmente aceitos pela mesma. Talvez pelo desejo de se firmar pessoalmente e de se inserirem com segurança na sociedade, as pessoas se unam a grupos de diversos tipos e com inúmeros ideais. Porém, o mais preocupante disso tudo é o fato de enxergar os outros grupos como ameaças e não aceitá-los.
Exemplos inundam os noticiários e o dia-a-dia: meu time é o certo e o seu é o errado, meu jeito de ser é certo e o seu errado, minha religião é certa e a sua errada, meu Deus (ou deuses) é o certo e o seu errado, meu país é o certo e o seu errado e por aí vai. Consequências dessas simples escolhas vão desde brigas de trânsito até guerras nucleares. Poderia escrever um denso artigo sobre cada uma delas e ainda teria assunto para um livro...
O outro passa a ser uma ameaça constante e a decisão mais primitiva e irracional de todas é tomada. Desde os tempos remotos, é de preocupação do homem, a defesa de seu território e propriedade, mas, também era interessante ao mesmo demonstrar seu poder por meio da dominação de outros territórios e, se necessário, o extermínio dos nativos. Logo, apenas se extremamente necessário, deve-se acabar com todo e qualquer tipo de mal, se o outro é mau e incomoda a minha sociedade...
O problema disso tudo reside no fato de que para o outro: todos somos outros e, por definição, somos maus, apesar de nos acharmos muito bons.
Então, essa história nunca terá um fim, a não ser que saiamos de todo e qualquer tipo de sociedade e analisemos calmamente o conceito de bem e mal. Porém, não estou com vontade de descobrir que, dependendo do referencial, estou parado no meu preconceito junto com minha bondosa (ou não) sociedade.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Pegaram o chefão
Soldados espalhados por uma extensa área, exércitos comandados visando dizimar quaisquer inimigos que surjam, clima hostil, tanto fisicamente, regiões desérticas com pouquíssimos suprimentos, quanto psicologicamente, os nativos simplesmente odeiam suas tropas e tudo aquilo que lhes seja relativo.
As ações tem que ser feitas minuciosamente: gastar o mínimo de munição enquanto se avança pelo território inimigo, uma decisão errada e tudo vai pelos ares, literalmente.
A tensão aumenta consideralmente no prosseguimento da invasão, em certos momentos, uma calmaria aterroriza os soldados, pois, a qualquer momento pode aparecer um ser barbudo fortemente armado oriundo de uma gruta, à primeira vista, inofensiva. Sem contar as armadilhas espalhadas estrategicamente, prontas para atrapalhar a missão.
Porém, está mais do que claro, o propósito da missão, acabar de vez com um poderoso inimigo, isso, mascarado, obviamente, por uma política de defesa à sociedade local. O nível de adrenalina sobe junto com a dificuldade do processo, os guerrilheiros da região aparecem do nada atirando feito loucos, é melhor salvar o jogo e ir descansar, já está quase na hora de dormir.
Aliás, para que dormir? O predador sente o cheiro da presa e avança a passos largos, passando por cima de tudo e de todos, a madrugada avança, com os olhos fixos e injetados por um, a certo ponto, animalesco desejo de vingança, prossegue.
Tudo fica escuro, a energia está acabando, mas lá está ele: o chefão. Dormir ou não dormir? O poderoso ser se esquiva de mil e uma maneiras dos ataques, mas se vê encurralado. Como nas velhas histórias de faroeste, quem der o primeiro tiro, acaba com o oponente.
Infelizmente, a vida não é um jogo, um tiro certeiro: Bin Laden (supostamente ele, muitos dizem que não) cai sem vida, para o delírio dos norte-americanos.
Mas, como em todo e qualquer jogo que se preze, não é tão fácil assim aniquilar o chefão. Tem vezes em que ele volta das trevas, às vezes sobem os créditos (ou seja, o jogo acabou) e noutras, surge, uma nova fase, obviamente, bem mais difícil e com um chefão praticamente imbatível.
Comemore Tio Sam, talvez tenha zerado o jogo, mas se eu fosse você, não deixaria a Estátua da Liberdade sozinha...
As ações tem que ser feitas minuciosamente: gastar o mínimo de munição enquanto se avança pelo território inimigo, uma decisão errada e tudo vai pelos ares, literalmente.
A tensão aumenta consideralmente no prosseguimento da invasão, em certos momentos, uma calmaria aterroriza os soldados, pois, a qualquer momento pode aparecer um ser barbudo fortemente armado oriundo de uma gruta, à primeira vista, inofensiva. Sem contar as armadilhas espalhadas estrategicamente, prontas para atrapalhar a missão.
Porém, está mais do que claro, o propósito da missão, acabar de vez com um poderoso inimigo, isso, mascarado, obviamente, por uma política de defesa à sociedade local. O nível de adrenalina sobe junto com a dificuldade do processo, os guerrilheiros da região aparecem do nada atirando feito loucos, é melhor salvar o jogo e ir descansar, já está quase na hora de dormir.
Aliás, para que dormir? O predador sente o cheiro da presa e avança a passos largos, passando por cima de tudo e de todos, a madrugada avança, com os olhos fixos e injetados por um, a certo ponto, animalesco desejo de vingança, prossegue.
Tudo fica escuro, a energia está acabando, mas lá está ele: o chefão. Dormir ou não dormir? O poderoso ser se esquiva de mil e uma maneiras dos ataques, mas se vê encurralado. Como nas velhas histórias de faroeste, quem der o primeiro tiro, acaba com o oponente.
Infelizmente, a vida não é um jogo, um tiro certeiro: Bin Laden (supostamente ele, muitos dizem que não) cai sem vida, para o delírio dos norte-americanos.
Mas, como em todo e qualquer jogo que se preze, não é tão fácil assim aniquilar o chefão. Tem vezes em que ele volta das trevas, às vezes sobem os créditos (ou seja, o jogo acabou) e noutras, surge, uma nova fase, obviamente, bem mais difícil e com um chefão praticamente imbatível.
Comemore Tio Sam, talvez tenha zerado o jogo, mas se eu fosse você, não deixaria a Estátua da Liberdade sozinha...
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