Qualquer torcedor, com destaque ao cruzeirense, que venha a ler o título dessa postagem deve estar pensando que o autor desse blog seja um louco de pedra, pois, é óbvio que o mascote do Cruzeiro é a Raposa e o time usa apenas duas cores, azul e branco, nada de Tricolor.
Porém, convido o prezado leitor, independente do clube que o mesmo torça, a viajar no tempo e aterrisar na longíqua década de 30, aqui mesmo no Brasil, na simpática capital mineira, onde havia alguns clubes de futebol, entre eles, o Palestra Itália.
Por ser de origem italiana, o clube utilizava uma camisa com as cores do país de onde veio a colônia fundadora do clube, a qual era bem significativa em Belo Horizonte na época da fundação do clube mineiro: verde, branco e vermelho. No entanto, ainda não era conhecido como Tricolor, apenas como Palestra Itália.
Àquela época, algumas mudanças ocorreram no uniforme da equipe: o verde escuro se tornou mais claro. A camisa, por volta de 1937, era mais ou menos assim: Tom verde-claro, gola branca e barras das mangas em vermelho.
Por causa do tom de sua camisa, o clube era conhecido como Periquito.
No comecinho dos anos 40, o uniforme ficou bem diferente do anterior, o clube passou a usar listras horizontais em verde e vinho (pelo menos é o que parece na foto), ficando conhecido como Tricolor: verde, vinho e branco.
Mas, veio a II Guerra Mundial, a equipe teve que mudar de nome: jogou um jogo como Ypiranga e depois, em 1942, passou a se chamar Cruzeiro.
A inspiração veio do Cruzeiro do Sul, constelação marcante nos céus meridionais.
Fonte: Página sobre Uniformes do Cruzeiro
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